Allan Kardec

18/04/1804
01/11/1869

      Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail), educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.

      Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858.

      Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência.

      Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição. Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender.

      Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.

Fonte: FEB

Bezerra de Menezes

29/08/1831
11/04/1900

      Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu em 29 de agosto de 1831 na fazenda Santa Bárbara, no lugar chamado Riacho das Pedras, município cearense de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama, estado do Ceará.

      Em 1846, já em Fortaleza, sob as vistas do irmão mais velho, o Dr. Manoel Soares da Silva Bezerra, conceituado intelectual e líder católico, efetuou os estudos preparatórios, destacando-se entre os primeiros alunos do tradicional Liceu do Ceará.

       Bezerra de Menezes atuou 30 anos na vida parlamentar mas outra missão o aguardava, esta mais nobre ainda, aquela de que o incumbira Ismael, trazer sua mensagem à imortalidade. O Espiritismo, qual novo maná celeste, já vinha atraíndo multidões de crentes, a todos saciando na sua missão de consolador. Logo que apareceu a primeira tradução brasileira de “O Livro dos Espíritos”, em 1875, foi oferecido a Bezerra de Menezes um exemplar da obra pelo tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos, que se ocultou sob o pseudônimo de Fortúnio.

      Fundada a Federação Espírita Brasileira em 1884, Bezerra de Menezes não quis inscrever-se entre os fundadores, embora sua participação tivesse sido marcante até então, somente em 16 de agosto de 1886, aos 55 anos de idade, Bezerra de Menezes, perante grande público, em torno de 1.500 a 2.000 pessoas, no salão de Conferência da Guarda Velha, em longa alocução, justificou a sua opção definitiva de abraçar os princípios da consoladora doutrina. Foi presidente da FEB em 1889, ao espinhoso cargo foi reconduzido em 1895, quando mais se agigantava a maré da discórdia e das radicalizações no meio espírita, nele permanecendo até 1900, quando desencarnou.

      Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de abril de 1900, às 11h30min., tendo ao lado a dedicada companheira de tantos anos, Cândida Augusta. Morreu pobre, embora seu consultório estivesse cheio de uma clientela que nenhum médico queria; eram pessoas pobres, sem dinheiro para pagar consultas. Por ocasião de sua morte, assim se pronunciou Leon Denis, um dos maiores discípulos de Kardec: “Quando tais homens deixam de existir, enlutase não somente o Brasil, mas os espíritas de todo o mundo”.

Fonte: FEB

Cairbar Schutel

22/09/1868
30/01/1938

      Espírita missionário, nasceu em 22 de Setembro de 1868 na cidade do Rio de Janeiro. Jornalista e polemista vigoroso, fundou o Jornal "O Clarim" e a "Revista Internacional do Espiritismo", na cidade de Matão, inaugurando a era do Espiritismo pelo Rádio, em memoráveis conferências hebdomadárias realizadas na cidade de Araraquara (SP).

      Escritor cristalino seus livros são repositórios de sabedoria cristã-espírita do mais alto lavor. Desencarnou em Matão-SP, no dia 30 de janeiro de 1938.

Fonte: Crestomatia da Imortalidade. Diversos Espíritos. Divaldo Pereira Franco.

Camille Flammarion

26/02/1842
04/06/1925

      Nascido em Montigny- Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842, Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética.

      Em 1862, publicou a obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção de todo o mundo estudioso. Tornando- se espírita convicto, foi amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, tendo sido o orador designado para proferir as últimas palavras à beira do túmulo do Codificador do Espiritismo, a quem denominou "o bom senso encarnado".

      Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion "poeta dos Céus", como o denominava Michelet tornou - se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador. Desencarnado em Juvissy, a 4 de junho de 1925, na França.

Fonte: Crestomatia da Imortalidade. Diversos Espíritos. Divaldo Pereira Franco.

Francisco Cândido Xavier

02/04/1910
30/06/2002

Francisco Cândido Xavier, conhecido por Chico Xavier, nasceu em no dia 2 de abril de 1910 na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. O médium psicografou mais de 400 obras.

Em 1931, manifesta-se pela primeira vez o espírito Emmanuel que foi o seu protetor espiritual, que lhe preveniu que pretendia trabalhar muito a seu lado e por um longo tempo, mas que deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e lhe propôs mais três condições para este trabalho: “disciplina, disciplina, disciplina”.

Esse intenso trabalho foi interrompido apenas em 2002, ano de sua desencarnação, e resultou em um acervo de diversos gêneros de literatura, tais como poemas e poesias, contos e crônicas, romances, obras de caráter científico, filosófico e religioso. De personalidade bondosa, o querido Chico se dedicou ao auxílio aos mais necessitados; o trabalho em benefício do próximo possibilitou ao médium a indicação, por mais de 10 milhões de pessoas, ao Prêmio Nobel da Paz de 1981. Desencarnou em 30 de junho de 2002, em Uberaba, Minas Gerais em decorrência de parada cardiorespiratória.

 

Fonte: FEB

 

Amélia Rodrigues

26/05/1861
22/08/1926

      Amélia Augusta Sacramento Rodrigues, eminente professora baiana, poetisa, tradutora e conferencista, inspirada escritora e dramaturga acidental, nasceu em Oliveira dos Campinhos, Santo Amaro (BA), em 26 de Maio de 1861 e desencarnou em 22 de Agosto de 1926, em Salvador.

      Católica praticante e mestra excepcional deixou imenso legado de sabedoria, amor e retidão moral a quantos compulsam a História Bahia.

Fonte: Crestomatia da Imortalidade. Diversos Espíritos. Divaldo Pereira Franco.

Eurípedes Barsanulfo

01/05/1880
01/11/1918

      Muito justamente cognominado o "anjo Sacramentado", nasceu em 1º de Maio de 1980, na cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais. Médium de raras e peregrinas faculdades, Eurípedes legou à prosperidade os mais belos exemplos de amor e honradez a serviço de Jesus.

      Fundou e dirigiu por muitos anos o Colégio "Allan Kardec" (em 1º de Abril de 1907 procedeu à sua inauguração, dois anos após a fundação do Centro Espírita "Caridade e Esperança").

      Exímio polemista e jornalista renomado, toda a sua vida foi um hino de amor à verdade e ao dever. Desencarnou na mesma cidade de Sacramento, em 1º de Novembro de 1918.

Fonte: Crestomatia da Imortalidade. Diversos Espíritos. Divaldo Pereira Franco.

Léon Denis

01/01/1846
12/04/1927

      Léon Denis - "O Apóstolo do Espiritismo" como o cognominou com muita propriedade Gaston Luce, nasceu no "lugarejo denominado Foug, situado nos arredores de Toul, na França", a 1º de Janeiro de 1846.

      Emérito escritor, médium de admiráveis faculdades, verdadeiro poeta do Espiritismo, foi auto-didata, tendo conhecido o Codificador, na cidade de Tours, numa das visitas de divulgação do Espiritismo, nos dias difíceis de Napoleão III. Infatigável defensor e propagador do Espiritismo, foi jornalista e escritor valoroso, tendo oferecido vasta e rica bibliografia à Doutrina. Desencarnou em 12 de Abril de 1927, em Tours (França).

Fonte: Crestomatia da Imortalidade. Diversos Espíritos. Divaldo Pereira Franco.

Meimei

22/10/1922
01/10/1946

Irma de Castro Rocha, conhecida como Meimei nasceu em Mateus Leme (MG) do dia 22 de outubro de 1922 e desencarnou em 1º de outubro de 1946.

Reconhecida por sua brandura, inteligência e amor às crianças, Meimei é homenageada por muitas instituições espíritas que adotam o seu nome. Ditou vários livros psicografados por Francisco Cândido Xavier, entre eles: Pai Nosso e Cartilha do Bem e atua, da Espiritualidade, no acompanhamento de ações de amparo e orientação às crianças.

Fonte: FEB

Daniel Dunglas Home

20/03/1833
21/06/1886

      O admirável Daniel Dunglas Home, de origem Escocesa, foi talvez um dos médiuns mais notáveis do Sec. XIX. Desde criança, que os fenômenos se lhe apresentaram de maneira ostensiva. A família não pode suportar-lhe a presença e mandou-o para outros familiares nos Estados Unidos, onde os fenômenos se tornaram exuberantes.

      Devolvido a Inglaterra, ele recebeu o amparo de um médico nobre e generoso, que passou a prestar atenção a fenomenologia de que ele era portador. Mais tarde, Daniel Dunglas Home, seria considerado o médium dos reis. Ele realizou no Palácio das Tulherias, em Paris, uma memorável reunião com a presença do Imperador Napoleão III e da Imperatriz Eugênia, da Casa de Espanha. Nessa reunião memorável, estavam presentes o príncipe e a Princesa de Metternich, da Áustria. Graças à carta escrita por ela, a uma sua irmã, nós temos todos os detalhes dos maravilhosos fenômenos de materialização produzidos por Daniel, naquela noite em que ficaria eterna, na memória da paranormalidade, porquanto, em 1851, os fenômenos mediúnicos ainda não eram tão conhecidos e a Doutrina Espírita ainda não havia surgido.

      Daniel Dunglas Home, foi investigado pelos mais eminentes sábios europeus, entre os quais Alexander Akzakof, o médico do Czar da Rússia. Ele casou-se com uma familiar do Czar da Rússia e teve como testemunha o próprio Akzakof. A jovem desencarnou tuberculosa e logo depois ele voltou a consorciar-se. Daniel Dunglas Home desencarnou muito jovem. Ele mantinha um periódico chamado “Luz e Sombra”, onde narrava as suas experiências. Infelizmente, não era adepto da reencarnação. Allan Kardec, quando mais tarde examina os notáveis médiuns do século, entretece favoráveis considerações a este admirável médium, que conseguiu levitar diante de examinadores, atirando-se do 3º andar de um edifício e retornando para entrar pela porta que estava cerrada.

      E quando lhe perguntaram : - “Como você fez isso ?!”

      Ele apenas disse : - “Assim” !

      E repetiu o mesmo fenômeno.

 

Fonte: Relato de Divaldo Pereira Franco

Manuel Vianna de Carvalho

10/12/1874
13/10/1926

Engenheiro militar, bacharel em matemática e ciências físicas, violinista sensível, nasceu em 10 de dezembro de 1874 na cidade de Icó, no Ceará.

Espírita de escol, conferencista de eloquência rara, articulista e polemista arrebatado, divulgou o Espiritismo por quase todo o Brasil, fundando Sociedades e sustentando o Movimento com a sua palavra de sabedoria e fé onde a intolerância se fazia mais cruel, dedicando-se quase que inteiramente à Causa Espírita.

Desencarnou a bordo do vapor "Iris", no dia 13 de outubro de 1926, sendo sepultado em Salvador, Bahia.

 

Fonte: Crestomatia da Imortalidade. Diversos Espíritos. Divaldo Pereira Franco.

Yvone do Amaral Pereira

24/12/1900
09/03/1984

Nascida no ano de 1900, no estado do Rio de Janeiro, Yvonne do Amaral Pereira é uma das médiuns de maior destaque do Brasil.

De berço espírita, a escritora começou a ver e ouvir espíritos com frequência a partir dos quatro anos de vida. O primeiro contato com os livros da Codificação veio anos depois, ainda na infância. Por meio de sua mediunidade e estudos, foram concebidas diversas obras com base na Doutrina Espírita, sendo 13 delas parte do catálogo da FEB Editora.

Sucesso de vendas e ocupando posições de destaque em eventos da literatura nacional, suas histórias caracterizam-se pela beleza da linguagem, a profundidade do conteúdo e o interesse que geram no público. Divulgadora ativa do Espiritismo, Yvonne procurou sempre vivenciar a mensagem que divulgava até sua desencarnação, aos 84 anos, também no Rio de Janeiro.

 

Fonte: FEB

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